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O livo de Matityahu foi restaurado através de analise de cada testo com a torá haja visto que não temos acesso a estes originais pois sabemos que foram destruídos para que não houvesse provas que os refutasse lembrando que ninguém é obrigado a crer, este trabalho e para uma analise de como deveria ser o livro na sua originalidade. Nunca devemos esquecer que cada interpretação deve ser feita em analise com a torah a unica e infalível palavra inspirada pelo criador, os demais textos como os profetas e brit hadashah ambos deve ser interpretado segundo esta ótica
para abrir o livro de Matityahu clik neste link  https://evangelhodematityah.blogspot.com.br/


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YESHUA ERA JUDEUS

Yeshua foi circuncidado

Já no início dos evangelhos encontramos o texto de Lucas relatando a circuncisão de Yeshua no oitavo dia, cumprindo a Mitzvá da Torá. "...Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de Yeshua, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido." (Lc 2:21).

 

Sua mãe, Miriam, também era zelosa da Lei, pois no versículo seguinte52 diz: "...terminados os dias da purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para ser apresentado ao Senhor."

 

Yeshua celebrava as festas judaicas

O próprio evangelho de Lucas (2:41) mostra que todos os anos Ele e seus discípulos iam a Jerusalém para celebrar as Festas. Por exemplo, a Páscoa, estatuto perpétuo para os filhos de Israel (Ex23:14-15 e Dt 16:16).

 

João Batista era cumpridor da Lei

 

João Batista era justo e cumpridor da Lei e de todos os princípios da Torá segundo Marcos 6:20. Ele não exaltaria Yeshua se este não fosse zeloso e cumpridor da Torá. (Mc 1:7).

 

Yeshua guardava o Shabat

Inúmeras passagens na Bíblia mostram Yeshua e seus discípulos guardando o Shabat (o sábado de descanso). Ele jamais deixou de guardar o Shabat e incomodava os fariseus da época quando Ele combatia o legalismo da guarda do Shabat, pois Yeshua ressaltava que o princípio da Lei era mais importante do que o legalismo cego que alguns fariseus praticavam. Yeshua ensinou que o princípio da Lei é a vida e sua preservação. Ele exortou os fariseus que no sábado eles poderiam socorrer um animal que caísse numa vala, não porque o animal valia um preço no mercado, mas sim, porque possuía uma vida dada por Hashem. 

 

Lucas 4:16 é um bom exemplo de Yeshua indo à sinagoga no dia de sábado para estudar a Parashá (porção da Torá ) e a Haftará (a porção dos profetas) "...Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou numa sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler (a Torá); e foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías (Haftará); e abrindo-o, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restaurar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor...( Isaías 61:1). 

 

Os discípulos continuaram (como judeus zelosos) guardando o shabat e as tradições Em Atos capítulo 13, encontramos o texto: "...Mas eles (os discípulos), passando de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia; e entrando na sinagoga, no dia de sábado, sentaram-se para a leitura da Lei (Torá) e dos profetas (Haftará)..."

 

Yeshua e seus discípulos comiam a comida kashrut (Levitico 11)

No livro de Lucas, o seguinte texto prova que eles comiam segundo as leis alimentares recomendados na Torá. "...Ora, chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia imolar a Páscoa; e Jesus enviou messageiros a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos..." (Lc 22:7-23).

 

A Torá era a base do ensinamento de Yeshua

Uma das frases de Yeshua mais clara quanto à lei (a Torá) está registrada em Mateus 5:17, quando Ele diz: "...Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i (yod) ou um só til até que tudo seja cumprido..."

 

Outro versículo, registrado no mesmo livro de Mateus mostra que os ensinamentos de Yeshua estavam em consonância com a Torá: "...Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque está na lei e nos profetas" (Mt 7:12).

 

Somente quem conhece os ensinamentos da Torá pode perceber que Yeshua pregava e anunciava ao povo de sua época os princípios da Torá através de suas elucidativas parábolas. Ele seguiu os mesmos princípios dos profetas, quando escreviam ou falavam ao povo. Tudo precisava estar respaldado pela Torá, cujo texto escrito por Moisés, além de inspirado por Dus, era também escrito pelo próprio dedo ou até mesmo ditado por Ele.

 

Poucos cristãos sabem, por exemplo, que todo o Novo Testamento, incluindo as cartas de Paulo, Pedro, João foram escritas dentro dos princípios da Lei ou do Pentateuco. Por exemplo, o último livro da Bíblia, Apocalipse, dos seus 406 versículos, 278 são repetições do próprio texto da Torá.

 

Yeshua era bem recebido nas sinagogas

Várias passagens da Bíblia, mostram claramente, que Yeshua era bem recebido nas sinagogas de Israel, tanto em Jerusalém como na região da Galiléia. "...Foi, então, por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demônios..."(Mc 1:39). Se Yeshua pregava nas sinagogas era porque havia respeito e credibilidade no meio dos Miniam. Se Yeshua não fosse seguidor da Torá jamais Ele seria autorizado ou convidado a ensinar no meio dos sábios judeus da época. Encontramos também a passagem de Jairo, um dos chefes da sinagoga, que lançou-se aos pés de Yeshua, suplicando a cura de sua filha.

 

Yeshua se vestia como judeu religioso

Yeshua era fariseu. Portanto, seguia, à risca, os costumes religiosos da época. Ele usava talit com sua franjas em cada canto, símbolo religioso que lembra a observância e a guarda dos mandamentos de Dus. No texto original do evangelho de Marcos (5:27) lemos que a mulher enferma tocou na orla (tsitsit) do talit de Yeshua, símbolo também de autoridade.

 

Com certeza, Ele também cobria a cabeça com o talit ou com lenço apropriado. Não existia, na época, o uso do Kipá moderno que passou a ser uma lembrança da mitra sacerdotal ou do costume de cobrir a cabeça, em reverência a Hashem. Outros povos orientais também cobrem suas cabeças pelas mesmas razões, não sendo um costume só do povo judeu.

 

Yeshua testemunha o Shemá

Como um bom judeu, Yeshua recitava e ensinava o texto do "Shemá Israel Adonai Eloheinu Adonai Echad", que diz: "Ouve ó Israel o Senhor nosso Hashem é único. Amarás, pois, o Senhor teu Dus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças..." A parábola do bom samaritano inicia com a pergunta de um mestre judeu a Yeshua "...E eis que se levantou certo doutor da lei e, para experimentá-lo, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Yeshua: Que está escrito na lei? Como lês tu? Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Hashem de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Tornou-lhe Yeshua: Respondeste bem; faze isso e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Yeshua: Quem é o meu próximo?" E Yeshua, prosseguindo, contou-lhe a parábola do bom samaritano (Lc 10:25-42).

 

Yeshua era chamado de Rabi

Nicodemos, um importante líder dos fariseus, foi ter com Yeshua de noite e disse: "...Rabi, sabemos que és mestre, vindo de Hashem, pois, ninguém, pode fazer estes milagres que tu fazes, se Hashem não estiver com ele..." ( Jo 3:2). O título de "rabi" quer dizer "meu mestre", termo similar a rabino quer dizer também nosso mestre, era dado somente aos estudiosos e realmente mestres no ensinamento da Torá, sendo zelosos da lei.

 

Yeshua curava enfermos e exortava-os a serem cumpridores da Torá

São várias as passagens nos evangelhos que mostram Yeshua curando enfermos e os exortando para que voltassem para a Torá, guardando os mandamentos, estatutos e ordenanças, como o leproso em Lucas (5:12-16) em Mateus (8:1-4) e outras passagens.

 

O apóstolo Paulo e os discípulos também eram seguidores da Torá

O apóstolo Paulo (Shaul) também era temente a Dus e seguidor da Torá como bom fariseu da tribo de Benjamim. No livro de Atos dos Apóstolos escrito por Lucas, vemos Paulo e seus seguidores, judeus messiânicos, guardando o shabat e realizando o serviço da Torá59 "...Mas, eles passando de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia; e entrando na sinagoga no dia de sábado, sentaram-se. Depois da leitura da Lei (Parashá) e dos Profetas (Haftará), os chefes da sinagogas (Miniam) mandaram dizer-lhes: Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação ao povo, falai..." (Atos 13: 13-14).

 

Um outro bom exemplo mostra que Paulo e os discípulos eram judeus zelosos da lei está registrado em Atos 21:20 que diz: "...Ouvindo eles isto, glorificaram a Hashem, e disseram-lhes: Bem vês, irmãos, quantos milhares há entre os judeus que têm crido (em Yeshua) e todos são zelosos da lei..."

 

Judeus crentes em Yeshua devem continuar vivendo como judeus, assim como gentios crentes devem continuar vivendo como gentios, mas ambos sendo um na pessoa do Messias, fazendo parte da família de Hashem. (Efésios 2:19)

 

É bom que se diga, bem claramente, que não encontramos nenhuma carta escrita por Paulo nada que não fosse condizente com os ensinamentos da Torá e com o zelo pela Palavra de Dus. Paulo e os discípulos sempre deram bom testemunho da Torá, cumprindo as boas tradições judaicas. A grande revelação de Paulo era ensinar aos judeus a crerem nas boas novas do Messias Yeshua e continuarem vivendo como judeus zelosos com os estatutos perpétuos que o Senhor deu aos da Casa de Israel e aos gentios, agora crentes em Yeshua, que eram enxertados na oliveira (Israel), participando das mesmas bênçãos dos filhos de Israel (Rm 11:17), mas continuando a viver como gentios, pois, eles pela fé em Yeshua, não se tornavam judeus e nem precisavam se converter ao judaísmo. 

 

No livro de Atos capítulo 15, os apóstolos se reuniram em Jerusalém num grande concílio e reafirmaram com base na boa interpretação das Escrituras, que os gentios podiam tornar-se crentes em Yeshua sem se tornarem judeus, apenas se abstraindo da idolatria, dos animais consagrados a ídolos, não praticando a imoralidade e não comendo sangue. Na verdade, as sete leis de Noé dadas à humanidade, foram resumidas nas quatro leis acima. Estas seriam, portanto, as leis a que os gentios estariam sujeitos e nada mais. Claro, que isto não proíbe aos gentios de se beneficiarem das leis judaicas, como as leis alimentares, as leis éticas, as leis de caráter moral, as leis de saúde e de qualidade de vida em geral.

 

Em outras palavras, o judeu crente em Yeshua deve viver sempre como judeu cumprindo o chamado irrevogável.